Exposição de Trajes Quinhentistas

Vai estar patente no Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, em Alenquer, a partir do dia 20 de setembro e até ao dia 15 de novembro, a exposição “Trajes Quinhentistas – Vestir no tempo dos Descobrimentos” apresenta um conjunto de réplicas de trajes históricos do século XVI, originalmente pertencentes ao guarda-roupa da extinta Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses (1986-2002). Vai estar patente no Museu Damião de Góis e das Vítimas da Inquisição, em Alenquer, a partir do dia 20 de setembro e até ao dia 15 de novembro, a exposição “Trajes Quinhentistas – Vestir no tempo dos Descobrimentos” apresenta um conjunto de réplicas de trajes históricos do século XVI, originalmente pertencentes ao guarda-roupa da extinta Comissão Nacional para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses (1986-2002).
A inauguração desta exposição será no dia 20 de setembro, às 15h30.
Estas peças, que integram atualmente a Coleção Didática do Museu Nacional do Traje, foram concebidas com base em fontes históricas e iconográficas, com o objetivo de encenarem a embaixada que o rei D. Manuel I enviou a Roma ao Papa Leão X, a 12 de Março de 1514.
Os trajes representados refletem os cânones estéticos e as convenções sociais do período Renascentista, numa época em que o vestuário se afirmava como expressão de identidade e estatuto social. Os homens e mulheres da nobreza apresentavam silhuetas largas e corpos geometrizados, confeccionados em tecidos muito elaborados e repletos de ornamentações e joias. As mangas destacavam-se pelos amplos volumes e os decotes eram guarnecidos com gorgeiras, golas muito armadas e rendadas.
O linho e a lã eram os materiais predominantes em todas as camadas sociais, diferenciando-se na qualidade e nos acabamentos, os mais rústicos e ásperos eram usados pelas classes populares, enquanto os mais elaborados e delicados estavam reservados à nobreza e à alta burguesia.
Durante o período dos Descobrimentos, o traje refletia as transformações económicas e culturais vividas no reino de Portugal, pois, o contato com novos territórios e o intenso comércio marítimo conduziram à chegada, pelos portos portugueses, de diferentes materiais e hábitos que passaram a integrar a moda das diferentes classes sociais.
A entrada é gratuita dentro do horário do museu.
INFORMAÇÕES
| Igreja de Santa Maria da Várzea
| Morada: Calçada Damião de Góis, 2580-296 Alenquer
| Tel.: 927 058 207
| E-mail: mdgvi@cm-alenquer.pt
| Horário: de terça-feira a sábado das 10h às 13h e das 14h às 18h.
|Encerra à segunda-feira, aos domingos, feriados durante os meses de julho, agosto e setembro, e nos dias 7, 8, 9 e 25 de abril, 1 de maio, 24, 25 e 31 de dezembro de 2025 e 1 de janeiro de 2026.